Invocação do Mal 4 (The Conjuring: Last Rites) é um filme feito para aqueles fãs apaixonados pela franquia criada por James Wan. Não exatamente por ser um grande longa-metragem (longe disso!), mas é uma reprodução exata do que já fez sucesso nos outros três filmes da franquia principal. Aqui, Ed e Lorraine Warren (Patrick Wilson e Vera Farmiga, as melhores coisas do longa) estão em sua "última dança" durante a investigação de um demônio que parece estar dentro de um espelho. Com sustos já um tanto manjados e uma direção sem graça de Michael Chaves (de Invocação do Mal 3), o longa-metragem quase perde o fôlego. Mas consegue se recuperar principalmente pelas atuações e pelo vínculo criado entre público e personagem ao longo de 12 anos. Não há nada de novo aqui -- e talvez seja realmente isso que os fãs querem uma última vez.
Embora a primeira aparição da freira demoníaca (Bonnie Aaron) seja em Invocação do Mal 2, de 2016, suas origens são explicadas em A Freira, que se passa na Romênia durante 1952. Portanto, cronologicamente, é o primeiro filme no universo de Invocação do Mal. Esta história narra a investigação de uma noviça (Taissa Farmiga) e de um atormentado padre (o mexicano Demián Bichir) sobre o misterioso suicídio de uma freira, uma missão que acaba se tornando uma batalha por suas vidas, suas almas e sua fé.
Dá pra dizer, até com certa tranquilidade, que A Freira é o filme mais fraco do universo de Invocação do Mal – competindo, de perto, com A Maldição da Chorona. Aliás, foi o fiasco dessas duas sagas, spin-offs da trama de Ed e Lorraine Warren, que acabou enterrando uma série de outras produções que continuariam nesse universo do horror. Por isso, não é surpresa que A Freira 2 também siga a mesma toada do filme anterior. Dirigido agora por Michael Chaves (de Invocação do Mal 3 e A Maldição da Chorona), o longa-metragem volta a acompanhar Irene, a freirinha de Taissa Farmiga que enfrentou Valak no filme anterior e que, agora, como uma sina, se depara novamente com o demônio em formato de freira. Enquanto A Freira conta com um tom mais gótico, esta nova produção parte para um terror sanguinolento e que não cansa de passear em diferentes ambientes – parece, em algum momento, que Valak é um ser onisciente e onipresente. Cansa. Pode ser uma boa opção de diversão para quem gosta de ir aos cinemas assistir a esses filmes de terror genéricos para dar boas risadas com os amigos. Mas, fora disso, é o capítulo mais baixo da franquia.
O universo de A Invocação do Mal pode ser confuso no sentido de que, como o título sugere, Annabelle 2: A Criação do Mal não é uma sequência de Annabelle (por sua vez, um prelúdio do primeiro Invocação do Mal), mas sim um prelúdio e uma história de origem para a boneca possuída. Situada em 1955, esta história trata de um fabricante de bonecas (Anthony LaPaglia) que recebe uma freira (Stephanie Sigman) e um grupo de órfãos em sua casa, apenas para testemunhar uma força sobrenatural sendo desencadeada em seu lar.
Em seguida, damos um salto no tempo para 1967, com o primeiro filme do spin-off Annabelle. Este filme narra como a boneca caiu nas mãos de um jovem médico (Ward Horton), que a presenteia para sua esposa grávida, Mia (Annabelle Wallis). No entanto, quando um culto satânico invade sua casa, a boneca se torna um canal para eventos paranormais devastadores.



