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Oscar: Academia convida 819 novos membros, incluindo seis brasileiros

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou na noite de terça-feira, 30, a lista de novos membros da organização – e que ganham o direito de votar no Oscar. Agora, 819 novas pessoas passarão a ajudar na escolha de indicados e vencedores nas categorias da premiação. E, no meio da lista, estão seis brasileiros.

São eles Mariana Oliva e Tiago Pavan, produtores de ‘Democracia em Vertigem‘; o animador Otto Guerra, de ‘A Cidade dos Piratas’; a montadora Cristina Amaral, de ‘Um Filme de Verão’; a documentarista Julia Bacha, de ‘Budrus’; e o cineasta e antropólogo Vincent Carelli, do longa ‘Martírio’.

Guerra, de ‘Cidade dos Piratas’, agora é membro da Academia (Crédito: Divulgação/Imovision)
Além disso, destaca-se a inclusão de Yalitza Aparicio, que protagonizou ‘Roma‘; o chinês Tzi Ma, de ‘A Despedida‘; a atriz de origem nigeriana Cynthia Erivo (‘Harriet‘), a cubana Ana de Armas (‘Blade Runner 2049‘), Zendaya (‘Homem-Aranha: Longe de Casa‘) e Zazie Beetz (‘Coringa‘).

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Assim, anualmente, eles passarão a ajudar na escolha de indicados e vencedores do prêmio máximo do cinema. Além disso, vale ressaltar, a inclusão de brasileiros faz parte de um movimento maior, já que a Academia quer mais inclusão étnica e diversidade entre os votantes. Dentre os 819 novos votantes, 49% vem do exterior dos EUA, 45% são mulheres e 36% não são brancos – ou ainda, na definição da Academia, pertencem a “comunidades étnicas que eram pouco representadas”. É mais um passo na tentativa de democratizar e pulverizar os seus indicados.

Por trás da Academia

Atualmente a Academia é dividida em 17 seções, constituídas pelos mais diversos tipos de profissionais dentro do cinema americano. São elas: atores, diretores de elenco, diretores de fotografia, figurinistas, designers, diretores, documentaristas, executivos, editores, maquiadores & cabeleireiros, músicos, produtores, relações públicas, animadores de curtas & longas, sonoplastas, profissionais de efeitos especiais e roteiristas.  Assim, a única forma de ingressar é por convite, que é feito pelo conselho da Academia após ser previamente aprovado pela respectiva seção – e, para ser elegível a um desses convites, o profissional precisa ter sido indicado a ao menos um Oscar competitivo ou ter a admissão patrocinada por ao menos dois membros da mesma seção da qual pretende fazer parte. Nesse último caso há ainda um dificultador: o interessado precisa estar creditado em filmes que tenham o “alto calibre” exigido pela Academia. É um caminho tortuoso. E que explicamos com mais detalhes neste link.
Redação Filmelier

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