Indicado na categoria de Melhor Documentário, 'Eu Não Sou Seu Negro' foi criado a partir do inacabado livro de James Baldwin, traçando um verdadeiro histórico do ódio racial nos Estados Unidos - e com foco nas histórias d Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King, Jr, todos assassinados. Um filme explosivo, mas relevante, principalmente no atual cenário dos EUA.
Na Califórnia dos anos 1970, uma mãe tenta cuidar de sua família da melhor forma possível enquanto também procura respostas para as vidas de suas duas jovens amigas - uma fotógrafa aficionada pela cultura punk e, uma amiga de seu filho. Um bom roteiro, que inclusive foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original, que aborda com humor a mudança de costumes (principalmente entre as mulheres) no final dos anos 1970 e começo dos 1980 – algo que, de certa forma, ainda ecoa nos tempos atuais. A história é sofisticada e entretém, enquanto Anette Bening e Elle Faning estão ótimas em cena como mãe e filha.
Uma linda animação francesa em stop-motion, que revela o mundo através dos olhos de uma criança e aborda temas como o amor e o abandono. A história - sobre um filho que perde a mãe e vai viver com outros órfãos - tem o seu lado dramático e emotivo, mas a forma com que é retratada traz uma grande delicadeza, coração e bom humor. Pela Academia, 'Minha Vida de Abobrinha' foi indicado na categoria de Melhor Animação.
Uma atuação incrível de Natalie Portman como Jacqueline Kennedy, que traz as duas faces da ex-primeira dama para a tela grande: a mulher serena, educada e acostumada ao glamour de Washington; e a mulher forte, vigorosa, que sem mudar o tom de voz deixa claro que pode fazer qualquer coisa por sua família. No Oscar 2017, Natalie foi indicado na categoria de Melhor Atriz. Merecido. Destaque também para a direção de arte e a recriação quase exata de Dallas e da Casa Branca naquele mês de novembro de 1963.
O vencedor do grande prêmio do Oscar 2017: o de Melhor Filme, que também levou as estatuetas de Melhor Ator Coadjuvante (com Mahershala Ali) e Melhor Roteiro Adaptado, além de ter sido indicado em mais cinco categorias. O filme conta a história de um jovem que vive na periferia de Miami. Com uma mãe viciada (numa interpretação poderosa de Naomie Harris) e sofrendo bullying das outras crianças, ele tem dificuldades para se aceitar e encontrar seu lugar no mundo – e acaba, meio que sem querer, achando uma figura paterna no personagem de Ali. A partir daí, o filme desenvolve a história desse garoto pela adolescência e pela vida adulta em uma jornada para entender quem ele é e a sua própria sexualidade.