Mercado de streaming

Disney+ terá 4 minutos de publicidade por hora

Além da Netflix, outra plataforma de streaming que já confirmou que terá publicidade no futuro próximo é o Disney+. Ainda existem poucos detalhes de como o novo formato irá funcionar, mas, de acordo com The Wall Street Journal, a Disney garantiu que esses anúncios irão durar menos do que em plataformas concorrentes que já adotaram as propagandas.

A novidade está programada para chegar ao Brasil em 2023.

Publicidade

Segundo o veículo, o Disney+ promete que terá uma média de quatro minutos de propaganda a cada hora – o que equivale a oito anúncios de 30 segundos, ou até 16 de 15 segundos. Lembrando que os comerciais são veiculados antes e durante os filmes e séries.
As marcas que compreendem o conteúdo do Disney+ (crédito: divulgação / Disney)

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Além disso, conteúdo pré-escolar não terá qualquer propaganda. “Nós nunca vamos coletar dados sobre crianças individuais para atingi-las”, disse Rita Ferro, presidente de vendas publicitárias da empresa. Já de acordo com com o TechCrunch, esse é o plano inicial da empresa – o que pode significar uma ampliação da publicidade no futuro. De qualquer forma, o tempo anunciado é relativamente menor que o da TV linear, a tradicional – que pode ter, nos EUA, até 23 minutos de publicidade por hora. Também é menos do que o praticado por outras plataformas de streaming que já adotaram os anúncios. O Hulu, serviço também controlado pela Disney e que opera apenas nos Estados Unidos, chega a ter quase o dobro do que está sendo planejado para a plataforma mais nova. A mudança ocorre em um momento no qual a Disney – assim como todo o mercado de streaming – se vê pressionada para ampliar a receita por assinante. Atualmente, o Disney+ tem 137 milhões de assinaturas em todo o mundo. Porém, diferentemente do esperado para a Netflix, a novidade não deve garantir ao Disney+ uma faixa de preço mais barata. Na verdade, a publicidade será adicionada ao plano regular da plataforma (que custa, no Brasil, R$ 27,90). Quem não quiser ver anúncios provavelmente terá que migrar para um plano mais caro, sem publicidade. Dentro desse cenário, fazer uma transição mais suave – com menos propaganda no começo – pode ajudar a diminuir a rejeição de quem, hoje, paga para não ver esse tipo de intromissão no conteúdo.

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Renan Martins Frade

Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi por 11 anos editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix. Foi editor-chefe do Filmelier.

Escrito por
Renan Martins Frade

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