Estrelado por Omar Sy ('Intocáveis'), este é um drama de guerra franco-senegalês que estreou na mostra "Un Certain Regard" no Festival de Cannes 2022. Sy, que também é produtor do filme, entrega uma atuação impactante e fora de seu lugar de conforto, enquanto a trama baseada em uma história pouco contada da Primeira Guerra é um retrato emocionante da relação pai e filho. O filme é uma tentativa interessante de examinar o colonialismo francês e foi sucesso de bilheteria na França.
Barraco de Família é daqueles filmes que provam que mães são todas iguais, e ainda assim diferentes. Difícil não se identificar. Enquanto Minha Mãe é uma Peça trazia Dona Hermínia (Paulo Gustavo) como uma mãezona carioca, este filme de comédia tem Cacau Protásio como a matriarca de uma típica família do subúrbio paulistano. As semelhanças entre as duas obras não param por aí: o enredo do novo filme com Cacau Protásio apresenta o cotidiano e as peripécias dessa família -- desde as brigas, gafes e culturas do cancelamento, até os momentos de amor materno, amizade, festa e dança. Apostando em representatividade e raízes, com um elenco majoritariamente negro, Barraco de Família ainda traz a cantora Lellê como a funkeira Kéllen, a típica filha rebelde de Cleide (Cacau), além de participações de Sandra de Sá e de Péricles. Prepare-se para dar boas gargalhadas!
Seleção da prestigiosa ACID no Festival de Cannes, o filme é um romance erótico que traz uma interessante discussão sobre a diferença entre sexo e amor. O filme conta a história de um casal com vidas muito diferentes que luta contra uma atração obsessiva, tão forte que abala suas convicções e destrói a imagem dos relacionamentos que eles imaginaram para si mesmos. Os dois exploram seus limites sexuais, criando uma tensão que envolve quem assiste. É o segundo longa-metragem do jovem diretor Jan Gassmann que vem se destacando no circuito de arte.
Premiado no Festival de Veneza de 2022, Blue Jean se passa na Inglaterra em 1988, um período em que o governo conservador de Margaret Thatcher realiza uma campanha contra a população LGBTQIA+. Rosy McEwen entrega uma incrível performance como a protagonista Jean, uma personagem complexa que vive um conflito interno em que precisa lidar com a necessidade de esconder sua orientação sexual para manter seu trabalho e ao mesmo tempo lutar pela sua liberdade. A trilha sonora e os elementos dos anos 80 dão toda uma atmosfera nostálgica ao filme.
Vencedor do Prêmio do Público em Tribeca, a produção conta com a renomada produtora Mollye Asher (Nomadland) e a produção executiva de Darren Aronofsky (Cisne Negro). O filme é um thriller intenso que segue a história de uma jovem boxeadora (boxeadora também na vida real, Kali Reis) de origem nativo americana que se infiltra em um esquema de tráfico humano para encontrar sua irmã desaparecida, mas a missão se torna extrema quando ela se vê forçada a lutar contra um poderoso esquema de tráfico humano que opera nas sombras. Com o apoio da Seneca Nation of Indians para recursos de produção, incluindo locações e talentos, o filme recebeu críticas positivas, se destacando entre os thrillers de vingança feminina dos últimos anos.