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Bons filmes coreanos para assistir além de 'Parasita' e 'Oldboy'
Ao falar do cinema coreano, não fique restrito apenas com o mais óbvio, como a série Round 6, uma das queridinhas Netflix, ou filmes como Parasita e Oldboy. Afinal, a Coreia do Sul é uma potência cinematográfica extremamente consolidada e muito rentável internamente, e cada vez mais conhecida no resto do mundo. Os doramas (séries coreanas de drama), por exemplo, já fazem sucesso no ocidente há um bom tempo. Escolhemos, então, filmes para quem gostou de Round 6, Parasita, Oldboys e afins.
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Ao falar do cinema coreano, não fique restrito apenas com o mais óbvio, como a série Round 6, uma das queridinhas Netflix, ou filmes como Parasita e Oldboy. Afinal, a Coreia do Sul é uma potência cinematográfica extremamente consolidada e muito rentável internamente, e cada vez mais conhecida no resto do mundo. Os doramas (séries coreanas de drama), por exemplo, já fazem sucesso no ocidente há um bom tempo. Escolhemos, então, filmes para quem gostou de Round 6, Parasita, Oldboys e afins.
Sobreviventes: Depois do Terremoto parece, superficialmente, um filme de desastres. No entanto, é mais uma dessas ficções distópicas que abordam questões sociais. Na trama, o mundo foi reduzido a destroços por um terremoto. O que resta da civilização persiste em condições precárias, sobrevivendo em pequenas comunidades que tentam se organizar para sobreviver e reconstruir, o que, naturalmente, gera conflitos tanto internos quanto entre as pequenas sociedades. Com atuações sólidas e excelentes valores de produção, o filme equilibra drama e humor para comentar sobre temas como imigração, nacionalismos, classes sociais e a corrupção humana. Se você gosta de produções como "Parasita" e "Round 6r", sem dúvida, irá apreciá-lo.
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Em filmes como Amor à Flor da Pele (In the Mood for Love), de Wong Kar-wai, há uma melancolia palpável por um amor que não pôde acontecer, a sensação de estar preso em um passado de possibilidade onde esse desejo romântico esteve muito próximo de se concretizar. Com Vidas passadas (Past Lives), o extraordinário debut da diretora Celine Song, acontece algo similar. Trata-se da história de Nora (Greta Lee) e Hae Sung (Teo Yoo), amigos e primeiros amores da infância, que se separam quando a família dela decide deixar a Coreia do Sul e começar uma nova vida na América. Muitos anos se passarão até que eles reconectem através da internet, e ainda mais tempo até que possam se ver novamente. É uma história agridoce sobre as possibilidades perdidas com o passar do tempo e as decisões que tomamos, que nos levam por diferentes caminhos e experiências que moldam tanto nossa identidade quanto às possibilidades do amor. Leia mais na nossa crítica completa de Vidas Passadas.
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O serviço secreto da Coreia do Sul está em alerta. Conforme aumenta a tensão política em cima do presidente do país asiático, cresce também a suspeita de que há um espião da Coreia do Norte infiltrado no serviço secreto. O que fazer? Essa é a história de 'Operação Hunt'. A partir dessa premissa, o cineasta e ator Lee Jung-jae (da popular série 'Round 6', da Netflix) desenvolve e protagoniza uma trama espetacular, repleta de ação, que mistura elementos de um thriller político com aquela ação típica dos agentes secretos -- trazendo elementos desde James Bond até 'Invasão à Casa Branca'. Um filme que, ainda que tenha os seus clichês do gênero, sabe como empolgar e mostrar que o bom cinema de ação não precisa ficar restrito ao que é produzido nos Estados Unidos, além de marcar uma boa estreia de Jung-jae na direção de um longa.
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Uma garota do ensino médio descobre que seus talentos telecinéticos são mais perigosos do que imaginava quando é perseguida por criminosos. Agora ela terá que descobrir seu passado para controlar seus poderes e sobreviver. [-]
Uma garota do ensino médio descobre que seus talentos telecinéticos são mais perigosos do que imagin... [+]
'Invasão Zumbi' mergulha no universo do seu subgênero por uma outra ótica, a do cinema sul-coreano. A diferença na perspectiva tanto geográfica quanto social resulta em um filme de temática conhecida, mas de roupagem nova. Ele traz muito entretenimento pra quem gosta de terror ou de ação desenfreada, mas também se utiliza do terror para desenhar uma crítica social enfática. O filme faz um uso excelente da geometria do espaço para beneficiar o desenrolar da história, e criar uma atmosfera de claustrofobia e horror, e os elementos do cinema blockbuster asiático são presentes e marcantes para o ritmo e atmosfera que o filme constrói. A história consegue transitar bem entre a tensão e momentos marcantes que cativam o público pela emoção, entregando uma obra completa que vai agradar muito aos fãs de terror.
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'Invasão Zumbi' mergulha no universo do seu subgênero por uma outra ótica, a do cinema sul-coreano.... [+]
O que acontece quando um homem comum ganha poderes e acredita que pode virar um super-herói? Já vimos isso algumas vezes pela visão de Hollywood, mas agora podemos acompanhar a interpretação do cinema coreano, que vem se especializando cada vez mais em filmes de ação. A direção é de Sang-ho Yeon, o mesmo de ‘Invasão Zumbi’. Indicado para quem quer um entretenimento com bons efeitos especiais, boas sequências de ação e uma pitada de humor na dose certa. Fora da Coreia do Sul, ‘Psychokinesis’ é exclusivo da Netflix. [-]
O que acontece quando um homem comum ganha poderes e acredita que pode virar um super-herói? Já vimo... [+]
Como diz o título, este filme é como o fogo – mas não um incêndio rápido, que acaba em instantes, mas sim uma chama lenta, que cresce de intensidade aos poucos e envolve o espectador. O diretor e roteirista Chang-dong Lee (do premiado ‘Oasis’) adapta um conto do famoso escritor japonês Haruki Murakami em um thriller calcado nas relações dos millennials, envolvendo sexo e dramas pertinentes a essa geração. Destaque para as atuações do trio de protagonistas (incluindo Steven Yeun, o Glenn de ‘The Walking Dead) e para o clima que o longa-metragem cria em volta deles, principalmente no último ato. Por tudo isso, ‘Em Chamas’ recebeu o prêmio da crítica no Festival de Cannes em 2018, além de ter sido pré-indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro.
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Como diz o título, este filme é como o fogo – mas não um incêndio rápido, que acaba em instantes, ma... [+]
Depois de ‘Invasão Zumbi’ ficou claro que os sul-coreanos sabem como fazer um bom filme de zumbi e de uma forma mais humanizada - ‘#Alive’ é mais um exemplo disso. Com o selo de produção original da Netflix, o longa chegou a passar nos cinemas asiáticos e A distribuição mundial ficou a cargo do streaming. O filme mostra como seria viver no mundo atual com um vírus mortal que transforma as pessoas em zumbis e explora o uso das redes sociais, e outros aparelhos tecnológicos, na luta pela sobrevivência. Essa abordagem é bem diferente de outros longas desse gênero, onde raramente existem celulares funcionando e internet. Em ‘Invasão Zumbi’ vemos algo semelhante, pois também acompanhamos gradativamente a evolução do vírus e pouco, a pouco, as comunicações vão sendo interrompidas. Já em ‘#Alive’, em nenhum momento a internet deixa de existir e acaba sendo uma grande aliada de quem não foi infectado no decorrer da história. É difícil não assistir a produção sem fazer um paralelo com a situação enfrentada no mundo, em 2020 vivemos uma pandemia e é interessante analisar o cotidiano do protagonista do filme - que fica isolado de todos em seu apartamento para não morrer. Claro que não enfrentamos zumbis na vida real, mas sair de casa sem necessidade tornou-se um risco, pois o coronavírus é uma doença mortal que dizimou boa parte da população global. ‘#Alive’ é bem feito, tem um enredo intrigante e sensíveis atuações, que mostram o lado mais humano das pessoas em situações de difíceis, essa é uma daquelas produções que não te fazem perder a esperança na vida. [-]
Depois de ‘Invasão Zumbi’ ficou claro que os sul-coreanos sabem como fazer um bom filme de zumbi e d... [+]
Já imaginou um filme que mistura, quase que em doses iguais, romance e investigação policial? Parece pouco usual, e até mesmo um pouco bagunçado, mas é exatamente isso que ‘Decisão de Partir’ faz. Comandado por Park Chan-wook (dos ótimos ‘Oldboy’ e ‘A Criada’), este vencedor do prêmio de direção do Festival de Cannes 2022 conta a história de um detetive eficiente e meticuloso investiga um possível assassinato em um remoto vilarejo de montanha. Lá ele começa a desenvolver um caso de amor com a viúva da vítima, que ele considera a principal suspeita. Lembrando um pouco ‘Trama Fantasma’, ao falar sobre dependência amorosa e os desafios de um romance contra todas as assinaturas sociais, ‘Decisão de Partir’ é belo, inusitado, estranho e, apesar de longo (2h19), passa rápido ao se aprofundar nos mistérios do crime e do amor. Mais um acerto de Chan-wook.
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