Premiado no Festival de Veneza de 2022, Blue Jean se passa na Inglaterra em 1988, um período em que o governo conservador de Margaret Thatcher realiza uma campanha contra a população LGBTQIA+. Rosy McEwen entrega uma incrível performance como a protagonista Jean, uma personagem complexa que vive um conflito interno em que precisa lidar com a necessidade de esconder sua orientação sexual para manter seu trabalho e ao mesmo tempo lutar pela sua liberdade. A trilha sonora e os elementos dos anos 80 dão toda uma atmosfera nostálgica ao filme.
'Os Filhos dos Outros', dirigido por Rebecca Zlotowski, é um filme que entrega, com muita leveza, um romance cheio de paixão, drama e comédia. Rachel, interpretada pela talentosa Virginie Efira (Benedetta), desenvolve um laço profundo com a filha de seu namorado. A atuação da protagonista é forte e emocionante e o filme ainda conta com a participação especial de Frederick Wiseman. Com uma escrita crua, real, doce e comovente, 'Os Filhos dos Outros' é um corajoso retrato feminino e atual da dor e das alegrias de nunca se tornar mãe. O filme foi exibido em festivais importantes como o Festival de Veneza, TIFF e Sundance.
Freddie retorna à Coreia do Sul pela primeira vez desde sua adoção e mudança para a França. Freddie de repente se vê embarcando em uma viagem inesperada em um país do qual ela sabe muito pouco, inclusive do idioma, para descobrir onde nasceu.
Ser sugado por um ciclo infinito de drogas, homens e mistério alucinante? Essa é uma cura para o bloqueio criativo! Brincando e discutindo nas praias, boates e telhados do México, Sebastián Silva e Jordan Firstman interpretam versões hilárias de si mesmos nesta metacomédia absurda e sexy.
Mia Hansen-Løve é uma das diretoras mais criativas dos anos 2010 e 2020, sendo a responsável por produções como ‘A Ilha de Bergman’ e ‘Maya’. Sabe brincar com roteiro, misturando literatura com cinema, e trazendo emoção sob medida. Isso se repete em 'Uma Bela Manhã’, produção francesa que acompanha a história de uma jovem mulher (Léa Seydoux) que mora com a filha de oito anos enquanto tem um pai que sofre de doença neurodegenerativa. Neste momento, assim, ela vive várias emoções em sua vida: procurar uma casa de repouso decente, cuidar do filho e, ainda, encontrar espaço para amar. Ainda que seja menos criativo do que ‘A Ilha de Bergman’, Hansen-Løve só comprova como é criativa e sabe contar histórias humanas, transitando entre diferentes emoções.