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Melhores comédias brasileiras dos anos 2020
Falem bem ou falem mal, as comédias brasileiras são a joia das bilheterias do cinema nacional dos últimos anos. Ao lado das produções espíritas, foram esses filmes que conseguiram atrair o público para as salas, com alguns casos passando de 1 milhão de espectadores, e mostraram como há espaço para o que é produzido em solo brasileiro. A seguir, confira uma seleção do que melhor foi feito no gênero da comédia, no Brasil, dos anos 2020 pra cá.
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Falem bem ou falem mal, as comédias brasileiras são a joia das bilheterias do cinema nacional dos últimos anos. Ao lado das produções espíritas, foram esses filmes que conseguiram atrair o público para as salas, com alguns casos passando de 1 milhão de espectadores, e mostraram como há espaço para o que é produzido em solo brasileiro. A seguir, confira uma seleção do que melhor foi feito no gênero da comédia, no Brasil, dos anos 2020 pra cá.
Barraco de Família é daqueles filmes que provam que mães são todas iguais, e ainda assim diferentes. Difícil não se identificar. Enquanto Minha Mãe é uma Peça trazia Dona Hermínia (Paulo Gustavo) como uma mãezona carioca, este filme de comédia tem Cacau Protásio como a matriarca de uma típica família do subúrbio paulistano. As semelhanças entre as duas obras não param por aí: o enredo do novo filme com Cacau Protásio apresenta o cotidiano e as peripécias dessa família -- desde as brigas, gafes e culturas do cancelamento, até os momentos de amor materno, amizade, festa e dança. Apostando em representatividade e raízes, com um elenco majoritariamente negro, Barraco de Família ainda traz a cantora Lellê como a funkeira Kéllen, a típica filha rebelde de Cleide (Cacau), além de participações de Sandra de Sá e de Péricles. Prepare-se para dar boas gargalhadas!
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Os dilemas, preconceitos e incompreensões da religião no Brasil, muitas vezes, chega perto do que acontece com o preconceito racial. São várias crenças, todas com as suas particularidades e intimidades. Em 'Amarração do Amor', acompanhamos um pouco mais dessas diferenças de fé que existe na imensidão do Brasil com um microcosmos de um casal. De um lado, Bebel tem uma família que acredita na umbanda -- com uma atuação marcante de Cacau Protásio nesse segmento. Do outro, Lucas vê sua família tentando fortalecer a crença judaica com atuação espetacular de Ary França. A partir daí, com aquele típico clima de comédias brasileiras, vemos essas famílias tentando direcionar a crença, as celebrações e a fé desse jovem casal, como se fosse uma releitura de 'O Casamento de Romeu e Julieta'. [-]
Os dilemas, preconceitos e incompreensões da religião no Brasil, muitas vezes, chega perto do que ac... [+]
Larissa Manoela, Thati Lopes e Bruno Montaleone são bem conhecidos na mídia brasileira e, aqui, dão o pontapé inicial na carreira internacional ao embarcarem em ‘Diários de Intercâmbio’, comédia nacional com selo da Netflix. Este filme claramente foi feito para o mercado global, com uma temática de que os Estados Unidos são o epicentro do mundo em contraponto com a crítica que a América Latina recebe dos norte-americanos. É um filme para o público jovem, que traz bons pontos sobre a vida no exterior e também sobre amadurecimento. No entanto, um demérito da história é o envolvimento da protagonista com um homem bem velho. Mesmo que faça algum sentido na narrativa, daria para ter inserido o personagem sem o interesse amoroso - talvez não tivesse o mesmo impacto, mas ainda assim, é um pouco problemático. Fora isso, a história tem uma grande reviravolta, que consegue ser bem chocante. [-]
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Inspirado em esquetes do Porta dos Fundos, ‘Peçanha Contra o Animal’ acompanha as desventuras de Peçanha (Antônio Tabet), um policial do Rio de Janeiro, que é, basicamente, um conjunto de estereótipos. Tem bigode, se faz de durão, acha que entende de tudo, atira para e contra qualquer coisa. No entanto, seus dias de moleza chegam ao fim quando ele e o parceiro Mesquita (Pedro Benevides) entram no meio de uma investigação séria: descobrir a identidade do serial killer Animal -- nome dado por Datena, vale dizer. No meio desse processo, há idas e vindas: eles são demitidos, voltam, encontram pistas, perdem pistas e por aí vai. Bem típico. Só que o foco de ‘Peçanha Contra o Animal’, é claro, não está exatamente no suspense e na missão de descobrir o nome do assassino. Está na graça, no humor que se faz com esses estereótipos do que é ser policial. As conversas de Peçanha com Mesquita são impagáveis -- a explicação do personagem de Tabet sobre manauaras é ótima -- e há boas sacadas.Há exageros, claro: alguns momentos de escatologia desnecessários (a cena com a camisinha, por exemplo) e piadas que já foram usadas em exagero por aí. O grande problema é como o filme, em determinado momento, deixa de rir desses policiais tão absurdos para rir com eles. Parece que esquece como o Rio de Janeiro é um dos lugares do mundo em que a polícia mais mata. Fica desconfortável. Havia espaço para mais absurdos. Mais cutucadas.Por isso, podemos dizer que ‘Peçanha’ é um filme complicado - mas que certamente irá divertir os fãs já acostumados com as esquetes do Porta. [-]
Inspirado em esquetes do Porta dos Fundos, ‘Peçanha Contra o Animal’ acompanha as desventuras de Peç... [+]
“Fica tranquilo, não vai dar nada”. Essa expressão, usada à torto e direito no Brasil, é o título (e o tema) da comédia ‘Vai Dar Nada’. Com direção assinada por Ana Luiza Azevedo (‘Aos Olhos de Ernesto’) e Jorge Furtado (‘O Homem que Copiava’), o longa-metragem não conta com um protagonista específico, mas com um núcleo muito forte de personagens da periferia. Todos eles vivem no limite do crime, ou até mesmo no mundo do crime – indo desde assaltos e chegando até a venda de motos roubadas. É um “favela movie” em essência, mas que Furtado, Ana e o roteiro de Guel Arraes (‘O Bem Amado’, ‘O Auto da Compadecida’) tratam de colocar um tratamento mais leve, com um pé forte na comédia, valorizando os personagens e mostrando que existe alegria, e não só tragédia, na favela. Destaque para o bom elenco, com nomes como Cauê Campos, Katiuscia Canoro e Jéssica Barbosa, que sabem como tratar seus personagens em um roteiro tão leve e divertido.
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Divertido e inusitado filme brasileiro de comédia, ‘Galeria Futuro’ é daquelas boas e despretensiosas surpresas do cinema nacional. Dirigido a quatro mãos por Fernando Sanches (‘A Pedra da Serpente’) e Afonso Poyart (‘2 Coelhos’, ‘Mais Forte Que o Mundo’), o longa-metragem acompanha o drama de três amigos (Marcelo Serrado, Ailton Graça e Otávio Müller) que trabalham em uma galeria, que dá nome ao longa-metragem e que está prestes a ser comprada por um pastor para virar igreja. Desesperados para manter esse local de vínculo entre eles, decidem vender uma droga perdida no estoque da loja de um deles. É aí que começa o caos. O trio, junto da subcelebridade Paula (Luciana Paes), entra no mundo do tráfico e incomoda Mesbla (Milhem Cortaz), o chefão das drogas ali da região. Bem produzido, com um visual interessante, ‘Galeria Futuro’ consegue fazer um humor singelo e inspirado e que, quando menos espera, nos faz gargalhar. Há boas cenas em que os personagens, drogados, começam a imaginar realidades paralelas. Além disso, o longa-metragem consegue trazer elementos da cultura brasileira para dar alguma personalidade ao filme -- uma piada envolvendo o Faustão com Cortaz e Serrado é particularmente hilária. Obviamente, não é um filme que quer mudar sua vida ou qualquer coisa do tipo. Mas, ainda assim, vai te fazer passar o tempo com uma história leve, simpática e que, no final do dia, você pensa: o que realmente importa do meu passado? [-]
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Filmes gravados remotamente, usando o artifício de transformar a tela do cinema na tela de um computador, ganharam força com as produções de terror e suspense -- como os excelentes 'Amizade Desfeita', 'Buscando' e 'Host. Agora, finalmente estão surgindo as primeiras experimentações fora desse gênero com títulos como 'A Garota Invisível' e 'Como Hackear Seu Chefe'. Neste último caso, o cineasta Fabrício Bittar ('Como se Tornar o Pior Aluno da Escola') brinca com a comédia ao contar a história de um rapaz (Victor Lamoglia) que precisa reverter o erro de enviar um e-mail comprometedor para o chefe. Contornando bem as limitações do distanciamento social, o longa-metragem sabe fazer humor enquanto também apresenta experimentações originais de narrativa. Ou seja: dá para se divertir enquanto também é surpreendido pela história. Boa surpresa nacional do ano.
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Típica comédia nacional, com todas suas características e maneirismos, ‘Juntos e Enrolados’ conta a história de Júlio (Rafael Portugal) e Daiana (Cacau Protásio), um casal que, após muita luta, consegue juntar dinheiro para a festa de casamento. Tudo certo, tudo ótimo? Nada disso. Antes da cerimônia, o marido recebe uma mensagem de texto que abala com as estruturas do casal. A partir daí, os diretores Eduardo Vaisman e Rodrigo Van Der Put (dos especiais de Natal do Porta dos Fundos) brincam com as peculiaridades de um relacionamento. O ponto alto, e que deve fazer as pessoas gargalharem, é a atuação da dupla de protagonistas. Cacau, um dos principais nomes da comédia brasileira, faz um tipo comum e extremamente relacionável que causa humor naturalmente. Rafael Portugal, enquanto isso, aposta em uma fisicalidade mais presente com um personagem que passa por poucas e boas. Um filme divertido e engraçado, feito sob medida para passar o tempo.
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Comédia brasileira dirigida por Luís Pinheiro ('Mulheres Alteradas' e 'A Garota da Moto'), 'Vale Night' é um filme leve, dinâmico e muito divertido. É uma história nada convencional sobre paternidade, onde acompanhamos dois pais cansados e com vontade de se divertir. A mãe, Daiana, decide tirar uma noite para si, um "vale night" e deixa o filho sob os cuidados do pai. Este, também entediado, acaba decidindo levar o filho para uma festa, e tudo vai bem até o momento que ele perde a criança. A partir daí, Vini tem que passar por uma série de trapalhadas e desventuras para recuperar o filho sem que Daiana perceba o sumiço. Além de ser uma comédia de erros despretensiosa e empolgante, o filme ainda acerta em tratar a paternidade com leveza e sem glamourizações. Pais e mães fazem de tudo por seus filhos, mas são humanos e também querem se divertir de vez em quando. Assim o filme é a escolha perfeita pra um casal de pais cansados querendo relaxar um pouco. [-]
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Três amigos da época de escola se reencontram para refazer uma foto da época da inauguração do metrô em São Paulo. Um é dono de uma cantina italiana (Tony Ramos), outro é padre (Ary França) e um último se deu bem como advogado (Cássio Gabus Mendes). No entanto, apesar da aparente harmonia na vida de parte desses amigos, eles enfrentam percalços complicados no caminho, tendo a solidão como principal elemento de união entre eles. A partir daí, o sempre certeiro diretor Luiz Villaça (‘De Onde eu Te Vejo’) traz elementos de comédia para unir futebol, paixão pelo Palmeiras e uma trama revisionista sobre a existência, com ares de ‘Antes de Partir’, ganha as telas mostrando a importância do que é ter alguém ao seu lado durante a nem tão sempre jornada da vida.
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Guilherme (Fábio Porchat) está cansado da vida. A esposa (Letícia Lima) largou ele para ficar com outro, foi demitido do emprego por conta de uma reorganização que ele próprio bolou… É nessa tempestade perfeita que ele decide, em um rompante, dizer que é outra pessoa quando desembarca de um avião e encontra aquele mar de plaquinhas com nomes estranhos. Logo ele começa a fingir que é um palestrante motivacional chamado Marcelo e passa a ter a responsabilidade de comandar palestras para uma pequena empresa de tomadas com funcionários e uma dona (Dani Calabresa) desmotivados. Ainda que haja graça nessa trama quase kafkiana, com Guilherme/Marcelo entrando em um mundo cheio de novidades e com coisas inesperadas surgindo de todos os lados, o melhor fica com os personagens de Otávio Müller (‘Benzinho’) e Antônio Tabet (‘Peçanha Contra o Animal’). O primeiro faz um dos funcionários da empresa, o outro faz um motorista durão e sem muito humor. É difícil segurar a gargalhada em situações absurdas, enquanto Guilherme faz de tudo para convencer os outros de quem é (ou não é?) e lidar com um amor inesperado.
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Guilherme (Fábio Porchat) está cansado da vida. A esposa (Letícia Lima) largou ele para ficar com ou... [+]
Tom (Lázaro Ramos) e Elisa (Paolla Oliveira) veem sua rotina se transformar com o nascimento de sua filha. Choro à noite, fraldas trocadas, preocupação com o crescimento da pequena Laurinha. Só que as coisas saem do eixo quando o personagem de Lázaro não embarca na paternidade como poderia e deveria. O videogame fica à frente da preocupação com a filha, assim como o futebol. Ele ouve mais o amigo indisciplinado do que a esposa. É aí que ‘Papai é Pop’ começa a mostrar a importância de um pai presente, que não larga tudo no colo da mãe, ainda mais em uma sociedade que trata a mulher como a principal (senão única) responsável pelos filhos. O diretor Caito Ortiz (do divertidíssimo ‘O Roubo da Taça’) sabe como lidar com essa história com responsabilidade, ainda que algumas mensagens nem tão encaixadas escapem em alguns momentos – afinal, pai nenhum pode ser endeusado por fazer o mínimo, o básico. No fim das contas, dá para assistir ao filme sem solavancos, com um sorriso no rosto, pensando nas maravilhas da paternidade. Clique aqui para ler a entrevista com Lázaro Ramos e Paolla Oliveira.
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Tom (Lázaro Ramos) e Elisa (Paolla Oliveira) veem sua rotina se transformar com o nascimento de sua... [+]